quarta-feira, 31 de janeiro de 2024
terça-feira, 30 de janeiro de 2024
3.º LIVRO DOS CLUBES DE LEITURA DO 6.º ANO
Decorreram nos dias 31 de janeiro – 6.º B – e 2 de fevereiro – 6.º G –, mais duas sessões relativas ao 3.º livro a explorar nos CLE – Clubes de Leitura na Escola.
"Uma indiscutível obra-prima." Foi assim que José Saramago descreveu a obra O Homem que Plantava Árvores e por isso este best-seller internacional foi o terceiro livro escolhido para ser trabalhado nos Clubes de Leitura do 6.º ano.
Há 40 anos um homem caminhava pelas montanhas dos Alpes, mais exatamente na região da Provença, ao sul do rio Drôme, e depara-se com um cenário desértico, pontuado apenas por alfazemas silvestres. Na verdade a região não era mais do que "um sem-fim de terras despidas e monótonas" a 1000 ou 1200 metros de altitude.
Ao pernoitar junto deste solitário e silencioso pastor, o viajante, de quem nunca se sabe o nome, assiste ao curioso hábito deste homem de escolher diariamente 100 bolotas perfeitas para plantar no dia seguinte.
Em breve descobre que este aparentemente insignificante homem de poucas falas, houvera plantado 100.000 bolotas em três anos, das quais 20.000 tinham vingado mas apenas 10.000 iriam crescer.
Após a 1.ª Guerra Mundial e cerca de cinco anos após este primeiro encontro, o viajante regressa a estas terras para descobrir que Elzéard Bouffier cuidava agora de uma centena de colmeias porque os rebanhos punham em perigo as suas plantações de carvalhos.
Surpreendemente verifica a existência de uma floresta de carvalhos que se estendia por 11 quilómetros e até um bosquezinho de bétulas com cinco anos e, graças a uma reação natural em cadeia, pequenos riachos "que a memória dos homens sempre recordara secos"!
Em 12 meses Elzéard Bouffier plantara também mais de 10 000 olmos que infelizmente morreram todos. Passado um ano voltaria a dedicar-se às faias que provariam vingar melhor do que os carvalhos.
E o vento que outrora golpeava as telhas e ensandecia os homens, ajudava agora a espalhar as sementes. E havia salgueiros, juncos, prados, jardins, flores, e pela primeira vez, uma certa razão de viver!
A descoberta do resultado da obra assombrosa deste "Atleta de Deus", permite-lhe concluir que "Os seres humanos podem ser tão eficazes como Deus, com outra finalidade que não a destruição."
Aquando da 2.º Guerra Mundial, já Elzéard Bouffier se encontrava a 30 km do ponto inicial, a obra deste homem que "descobrira uma maneira fabulosa de ser feliz" corre perigo. Os automóveis moviam-se agora a gasogénio e os carvalhos plantados começaram a ser cortados para queimar. Felizmente como o acesso a tão remoto lugar se tornara dispendioso, os seus robustos carvalhos puderam prosperar.
O explorador, que decidira visitar este emissário divino todos os anos desde 1920, vem prestar-lhe uma última visita, e em 1945, o velho pastor tinha agora 87 anos, encontra, em vez do vento fustigante que soprava sobre a aridez, uma brisa suave e carregada de odores.
Pela primeira vez ouvia-se o vento da floresta e o sussuro da água a correr para uma represa. Uma tília, símbolo da ressurreição, indicava que a esperança regressara a Vergons. E havia campos de cevada e centeio, prados verdejantes, bosques repletos de áceres e tapetes de hortelã. E até as antigas nascentes voltaram a jorrar.
Graças ao milagre produzido por um único homem, as aldeias foram reconstruídas, podendo dizer-se que "10.000 pessoas deviam a sua felicidade a Élzéard Bouffier"!
Em 1947 Élzéard Bouffier morre no hospital de Banon.
O narrador inicia a sua obra dizendo "Para que o carácter de um homem evidencie qualidades verdadeiramente excepcionais, é preciso ter a sorte de o observar de perto durante anos. Caso o seu comportamento se revele despojado de egoísmo, se as ideias que o norteiam manifestarem uma generosidade inesgotável, se for evidente que não busca nenhuma recompensa e que, além do mais, deixou no mundo a sua marca indelével, encontramo-nos, sem sombra de dúvida, diante de uma personalidade única."
Ora, após conhecer a história de Elzéard Bouffier, facilmente se pode constatar que o mesmo preenchia todos estes requisitos e era por conseguinte um homem a todos os títulos excepcional!
Graças à "mão humana e alma de um único homem", foi possível transformar uma terra ardente, despida e monótona, numa terra de Canaã verdejante onde reinava a serenidade, a beleza e sobretudo a esperança.
Na segunda parte da atividade os alunos tiveram a oportunidade de assistir ao filme de Fréderick Back com o mesmo nome e que ganhou o Óscar de melhor curta-metragem em 1987.
Mais de vinte mil desenhos feitos à mão em acetato fosco (lápis de cor à base de cera; pastel; tinta), e que demoraram cinco anos a construir, foram precisos para construir esta belíssima animação que surge com a aparência de um sonho.
Para além desta forte dimensão onírica, o filme destaca-se pelo facto de imagem, voz e movimento agirem como um só elemento. A voice over do narrador - que aqui também funciona como personagem-, não se resume ao papel de legenda do que vamos vendo. Quando aquele mundo cruel e árido se transforma num mundo com mais vida e cor, quando as sementes cuidadosamente plantadas pelo pastor Bouffier formam um oásis, voz, desenhos e movimento transformam-se numa só coisa.
O mais belo neste filme é a memória caprichosa que reconta com a fluidez do sonho. As imagens transmutam-se, acumulam-se, diluem-se umas nas outras. É o espaço do sonho, mas de um sonho fluído: ovelhas pastando que se transmutam em soldados da Primeira Grande Guerra; uma floresta-gota, transforma-se numa onda e depois num vasto oceano; fumo de explosões que se transforma em cadáveres, destroços e esqueletos de animais. É uma tapeçaria onírica onde um desenho se torna noutro desenho que por sua vez se transmuta noutro desenho, numa sucessão que abranda apenas nos momentos mais violentos para obrigar o espetador a reparar no absurdo dos atos humanos e a refletir sobre eles.
E a mensagem, a mesma do livro, é a de um jovem que recolhe um ensinamento e pretende transmiti-lo ao público para que ele copie o exemplo do heroico pastor que foi capaz de dar vida a um deserto!
"Baseado no belíssimo conto do francês Jean Giono, de 1953, a animação conta a estória de Elzéard Bouffier, um pastor de ovelhas que durante anos cultivou uma floresta esplendorosa numa área desértica da França. Com as suas próprias mãos e uma generosidade sem limites, desconsiderando o tamanho dos obstáculos, ele faz, do nada, surgir uma floresta inteira – com um ecossistema rico e sustentável. Uma história inesquecível sobre o poder que o ser humano tem de influenciar o mundo à sua volta."
EXPOSIÇÃO "FRANÇAIS FAMEUX"
No início do segundo semestre esteve patente na galeria Almada Negreiros, uma exposição subordinada ao tema "Français Fameux".
A exposição teve como objetivo levar os alunos a descobrirem alguns franceses famosos, alargando assim os seus conhecimentos relacionados com a cultura e a civilização francesas.
Os trabalhos foram realizados pelos alunos das turmas dos nonos C, F e G com a colaboração da professora da disciplina.
Professora Maria Luísa Gomes
segunda-feira, 29 de janeiro de 2024
EXPOSIÇÃO "NÃO HÁ BORRACHA QUE APAGUE O SONHO"
UMA ENTREVISTA NA EB D. CARLOS I
Este agente imobiliário veio visitar-nos, apreciou a exposição “Não há borracha que apague o sonho!” das turmas 7.º A, 7.º B, 7.º C e 7.º D e concedeu-nos uma entrevista.
Tudo começou porque estávamos a estudar o texto publicitário e a Professora Joana Pedras sugeriu que escrevêssemos slogans para enviarmos ao senhor José. Nós achamos a ideia genial e metemos canetas à obra!
Na verdade todos conhecíamos o nosso entrevistado, pelo menos de vista, por causa do outdoor do Lourel, e assim foi mais divertido escrever os slogans e, consequentemente, realizar esta entrevista.
sexta-feira, 26 de janeiro de 2024
2.º LIVRO DOS CLUBES DE LEITURA DO 5.º ANO
Decorreram nos dias 23 e 26 de janeiro de 2024, respetivamente nas turmas do 5.ºE e 5.º H , mais duas sessões de promoção da leitura no âmbito do projeto CLE, Clubes de Leitura na Escola.
Contado através do ponto de vista de Rui, a personagem principal, a obra é um alerta para a condição feminina e a tão desejada igualdade de géneros.
Depois de desmistificadas expressões como “ajudar a mulher em casa” ou “abandonar os filhos para ir trabalhar” e onde foi fácil verificar como as palavras são importantes na representação das ideias e na perpetuação de estereótipos, os alunos encetaram um diálogo sobre a igualdade de géneros na sociedade atual, constatando o muito que há ainda a fazer para mudar estes contínuos atropelos aos direitos das mulheres aprisionadas numa infindável dupla jornada.
Basta ver as campanhas que pretendem sensibilizar a sociedade para a necessidade da partilha do tempo de trabalho pago e do tempo dedicado ao cuidado ou tarefas domésticas, basta ver que há em Portugal uma Comissão para a Igualdade no Trabalho e no Emprego que luta diariamente para mostrar que a igualdade é fundamental no equilíbrio da sociedade.
Estudos recentes comprovaram que entre cozinhar, passar a ferro e cuidar dos filhos, as mulheres portuguesas afetam todos os dias mais de 1h30m ao trabalho doméstico do que os homens. Isto, mesmo nos casais em que ambos trabalham fora de casa e partilham as despesas.
A perceção destas desigualdades é mínima pelo facto de estas práticas estarem de tal forma enraizadas na sociedade. As mulheres abdicam muito mais do que os homens do tempo para si próprias e deixam de fazer coisas que também lhes dariam gratificação.
Ao colocar-se “fora de serviço” Isabel está a lutar contra esta naturalização do que continua a ser socialmente esperado das mulheres e a chamar a atenção para as injustiças que rodeiam a condição feminina.
segunda-feira, 22 de janeiro de 2024
CONCURSO "SER ESCRITOR É COOL!" ATÉ 1 DE MARÇO 2024
PARTICIPA JÁ E GANHA UM PRÉMIO FANTÁSTICO!!!
sexta-feira, 19 de janeiro de 2024
FORMAÇÃO DE UTILIZADORES 2023_24
Decorreram na Biblioteca Escolar D. Carlos I, seis sessões de Formação de Utilizadores dirigidas às oito turmas do 5.º ano.