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quarta-feira, 21 de junho de 2017

ATELIER DE LEITURA E ARTES PLÁSTICAS_OKUPA 2017

No dia 21 de Junho de 2017, a Biblioteca Escolar encerrou as suas atividades pedagógicas com chave de ouro: os alunos inscritos no OKUPA foram convidados a participar num atelier de leitura e artes plásticas.

Num primeiro momento os alunos ouviram a leitura dramatizada do primeiro capítulo de O Rapaz de Bronze de Sophia de Mello Breyner Andresen, ao que se seguiu um jogo de identificação de todas as plantas, árvores e flores descritas no capítulo "As Flores".


Depois da análise textual e estilística deste primeiro momento da obra, os alunos deram início à construção dos diversos espaços que compõem o maravilhoso jardim onde decorre a ação da história, recorrendo para isso a cartolinas, plásticos, pedras, e sobretudo a muitas flores e verduras da região de Sintra.

Os trabalhos resultaram magnificamente e estão em exposição na galeria Almada Negreiros da EB D. Carlos I onde aguardam a votação por parte dos utilizadores da BECRE. O grupo que alcançar mais votos até ao final da próxima semana, receberá um prémio para cada um dos seus elementos.  

Confiram aqui as suas criativas produções e escolham o melhor trabalho!



A todos os nossos leitores desejamos ainda umas boas férias de verão e muitas leituras memoráveis!


quinta-feira, 20 de abril de 2017

MIÚDOS A VOTOS_DIVULGAÇÃO DOS LIVROS VENCEDORES A NÍVEL NACIONAL

"Em cerimónia realizada no dia 20 de abril, data escolhida pela proximidade do Dia Mundial do Livro, foram divulgados os livros preferidos das crianças e jovens portugueses.

Foram apresentados dados estatísticos desta eleição, imagens e reportagens de todo o processo e estiveram presentes alunos e professores de muitas escolas de diversas regiões do país, que, replicando uma grande variedade de ações de campanha realizadas, demonstraram a dimensão e o impacto desta iniciativa.

Para além de muitos convidados e dos representantes de todos os parceiros (Pordata, Comissão Nacional de Eleições, Plano Nacional de Leitura e Rádio Miúdos), a cerimónia com a presença dos Senhores Ministro e Secretário de Estado da Educação. 

Para alegria de todos, estiveram também presentes os escritores Luísa Ducla Soares, António Torrado, Pedro Seromenho e David Machado.


Nas páginas do Facebook da RBE e da Visão Júnior estão disponíveis vídeos da cerimónia."



1.º CICLO

              

2.º CICLO

              

3.º CICLO

O principezinho

de A. de Saint-Éxupéry

Avozinha Gângster

de David Walliams

A culpa é das estrelas

de John Green

Porque é que os animais não conduzem

de Pedro Seromenho

Harry Potter e a Pedra Filosofal

de J. K. Rowling

O diário de Anne Frank

de Anne Frank

O tubarão na banheira

de David Machado

O principezinho

de A. de Saint-Éxupéry

O rapaz do pijama às riscas

de John Boyne













in http://www.rbe.min-edu.pt/np4/1918.html

sexta-feira, 31 de março de 2017

VENCEDORAS DO CONCURSO DE ESCRITA CRIATIVA DA SEMANA DA LEITURA 2017

Divulgamos as vencedoras do Concurso de Escrita Criativa da Semana da Leitura 2017, que este ano apresentava como particularidade o facto de os concorrentes puderem participar de modo totalmente livre, escolhendo entre a prosa ou a poesia. 



Assim sendo, a grande vencedora do 1.º Ciclo foi a aluna Mónica Espírito Santo, do 3.º e 4.º A da EB1 D. Carlos I, que nos contemplou com um texto cheio de aventura e suspense e pelo qual está realmente de parabéns. 

Depois de lermos o laborório secreto da promissora escritora, ficamos já com vontade de ler o próximo episódio com acesso direto à porta para o passado...



         

O Laboratório Secreto

Num belo dia de Inverno, lá para Coimbra, nevava tanto que não se conseguia ver as belas pontas das montanhas do vale. Era um dia especial porque era véspera de Natal. E a família Costa estava toda junta num dos quartos do hotel de Coimbra. Naquele dia jantaram, e à meia-noite em ponto, todos abriram as suas prendas. A mãe da Raquel, da Laura e do Pedro começou por abrir as prendas.
– Esta é para a Rosinha! – disse a mãe para a sua sobrinha que tinha dois anos.
– Raquel esta é tua!
– Obrigada mãe, e o que será? – perguntou Raquel com curiosidade.
– Não sei, abre! – respondeu a mãe.
E assim, ora era prenda para a mãe, ora era prenda para o pai, ou era para os avós de Raquel, Laura, Pedro e Rosinha, ou era para a tia ou para o tio, ou para a Laura. E assim passaram uma hora e meia a abrir prenda daqui e dali.
Depois disso tudo, os irmãos foram para um quarto dormir porque já era muito tarde. Por volta das três da manhã do dia de natal, vinte e cinco de dezembro, Laura, a irmã mais nova, acordou de sobressalto, pois começou a ouvir passos de metal. Saiu da cama e foi acordar os irmãos.
– Raquel acorda, acorda, acorda!
– Vai-te deitar Laura! Ainda não são oito e meia da manhã!
– Não consigo, tenho medo!
– Tens medo do quê?
– Dos passos de metal.
– Que passos de metal?
– Ouve! – respondeu Laura tremendo.
Aí, Raquel também saiu da cama e ambas foram acordar o Pedro.
– Pedro acorda, acorda, acorda!
– O que é que foi?
– Ouve! – disseram as duas irmãs em coro.
– O que é isto? – perguntou Pedro também muito assustado.
– São passos de… metal. – respondeu a irmã do meio, a Raquel.
Pedro saltou da cama para baixo e foi em direção à porta, abrindo-a.
– Não consigo ver nada, dêem-me uma lanterna.
– Toma, aqui tens Pedro. – disse Raquel.
Pedro pegou na lanterna e começou a andar, mas claro que quem ia atrás do Pedro eram as suas irmãs. Pedro, com medo que acontecesse alguma coisa às irmãs e ele não visse, pegou num fósforo que tinha no bolso e começou a acender as velas que estavam penduradas junto das porta dos quartos. Quando já tinha acendido as duzentas e cinquenta velas do hotel, olhou para trás para ver se as suas irmãs estavam bem, e de repente viu uma coisa peluda e branca a passar. Pedro correu atrás daquela coisa peluda e branca, mas, Laura e Raquel deram a volta, e as duas chocaram contra Pedro e a coisa peluda e branca.
– Apanhei-a. – gritou Laura.
– Então agarra-a bem. – ordenou Pedro.
No meio desta conversa uma porta abriu-se. “Quem seria?” – interrogavam-se todos. Ora nem mais nem menos era do que a Senhora Constança.
– O que é isso que vocês trazem aqui? – perguntou a Senhora Constança.
– É um coelho fofinho! – disse Laura com uma voz de espanto.
– Ááááááááááááááááááááááááááááááááááááááááááhhhhh um COELHO felpudo! –gritou subindo para cima de uma cadeira a Senhora Constança.
– Não é um coelho felpudo, é um coelho fofinho! – disse Raquel com uma vontade enorme de se rir.
– É a mesma coisa, seja fofinho ou felpudo! – resmungou a Senhora Constança. – Tirem-mo já daqui, que eu quero ir dormir sem nenhum coelho felpudo!
– Não é felpudo, é fofinho… – disse Pedro rindo-se.
– Acabou aqui a conversa e todos a marcharem daqui pra fora. E já agora não se esqueçam de levar também esse coelho.
Assim, os três irmãos foram devolver o coelho fofinho à loja de animais de onde provavelmente teria fugido. EQuando regressavam ao hotel, viram quem lá estava: o guarda! E para passarem por ele sem serem vistos, tiveram que pôr-se de joelhos no chão e gatinhar até onde o guarda já não os visse. Quando chegaram ao primeiro andar continuaram a sua investigação dos passos de metal.
Os irmãos puseram-se todos em silêncio para ver se consiguiam ouvir os passos de metal, quando de repente se deram conta de que já não se ouviam passos de metal.
Ao que a Raquel comentou:
– Acho que isto está a ficar um pouco mais assustador do que eu pensava. Se calhar devíamos ir dizer aos pais?
– Acho que não vale a pena. Eles não vão conseguir compreender. Vão achar que nós estávamos a sonhar. – disse Pedro soltando um suspiro.
– Tive uma ideia! – disse Laura a sorrir – Venham cá todos. Então a minha ideia é a seguinte: irmos para o nosso quarto, deixarmos as velas acesas e fingirmos que estamos a dormir. Depois os passos de metal voltam e aí entramos em ação.
– Entramos em ação a fazer o quê? – perguntou Raquel um bocado desconfiada.
– Tive uma ideia também para essa situação, mas disso falaremos no quarto, ok? –disse Laura.
– Ok! – responderam os dois restantes irmãos.
E então lá foram para o quarto. Deitaram-se na cama e taparam-se com os lençóis.
– O plano é o seguinte: em primeiro lugar o ser que está a fazer este barulho deve estar neste andar, por isso a Raquel vai sair do quarto muito devagar e vai para a sala de controlo fechar as portas que dão acesso aos outros andares. Assim o ser já não consegue ir para os outros andares. Depois, o Pedro e eu saímos do quarto e vamos em busca do ser que está a fazer este barulho. Por fim, eu ou o Pedro apanhamos o ser. Concordam?
– Sim! – respondeu o Pedro.
– E tu, Raquel concordas? – perguntou Laura.
– Sim, até concordo!
E assim fizeram tudo como previsto. A Raquel saiu do quarto e foi para a sala de controlo fechar as portas automáticas. Logo depois o Pedro e a Laura apanharam o ser que fazia aqueles passos de metal.
– Traz….pum…. ca pum….
Só se ouvia as duas crianças e aquele ser misterioso a caírem por umas escadas abaixo. Assim que Raquel ouviu aquilo ficou preocupada com os irmãos e abriu as portas automáticas que iam dar aos outros andares, e a correr foi ter com eles. No meio desse barulho todo, Raquel ficou um bocado confusa porque não via os irmãos, quando também ela foi puxada pelas escadas abaixo.
Quando os três aterraram viram que estavam num laboratório cheio de poções. E também viram o homem fugitivo.
– Porque me seguem? – perguntou o homem que falava com sotaque.
– Calma, nós somos pacíficos. – disse Pedro para tentar que o homem se acalmasse.
– Está bem, vocês são pacíficos. Mas porque me seguiam?
– Porque acordei por volta das três da manhã. E acordei porque comecei a ouvir passos de metal. – Disse Laura escondendo-se atrás do irmão.
– Oh, então peço as minhas desculpas. Eu não vos queria acordar.
– Aceitamos as suas desculpas. Mas porque tem um laboratório secreto, e logo por baixo do primeiro andar do hotel?
– Porque o meu sonho sempre foi ser um inventor de poções, e uma noite quando fui beber água à cantina do hotel caí aqui, após o que decidi montar secretamente o meu próprio laboratório.
– Desta vez sou eu que vou ter uma ideia, mas para isso preciso que me diga se tem autorização para ocupar este espaço? – disse Raquel sorrindo.
– Não! Não tenho autorização para estar neste espaço. – respondeu o homem fugitivo.
– Ok, então os meus irmãos e eu estaremos aqui no laboratório às nove da manhã em ponto. Pode ser?
– Pode, mas para quê? – perguntou o homem.
– Para podermos ajudá-lo. E já agora como se chama?
– Desculpem não me ter apresentado. Eu sou o António Oliveira. E vocês como se chamam?
– Eu sou a Raquel.
– Eu sou a Laura.
– E eu sou o Pedro.
– Então fica combinado? – perguntou Raquel outra vez.
– Sim, amanhã vocês cá estarão às nove em ponto e eu também. Adeus a todos, e um resto de boa noite.
– Adeus. – disseram os três irmãos em coro.
Assim os irmãos foram para o quarto conversar sobre a ideia da Raquel.
– Raquel, qual é a tua ideia? – perguntou Pedro com curiosidade.
– A minha ideia é: em vez de nos levantarmos às oito e meia, levantamo-nos às oito, Vestimo-nos, comemos e vamos ter com o dono do hotel. Depois perguntamos-lhe se o António Oliveira pode continuar ali instalado. E depois logo vemos o que vai acontecer. Gostam da minha ideia?  
– Sim, eu pelo menos acho uma bela ideia. – disse Pedro.
– Eu também. – concordou a Laura.
– Então hoje acordamos às oito, certo? – perguntou Pedro mexendo no telefone para ir mudar o alarme.
– Certo. E agora toca todos a dormir para amanhã termos força para acabar esta missão.
– Certo chefe. – disse Laura brincando com a sua irmã.
– És mesmo tontinha.
Passadas cerca de duas horas, o alarme do telefone do Pedro tocou.
– Pedro, desliga o telefone.
– Sim, é isso que estou a fazer.
Quando Pedro desligou o telefone, todos se levantaram, vestiram-se e foram comer.
– Bem, já acabei de comer. Enquanto vocês acabam de comer eu vou avisar a mãe e o pai que vamos falar com o dono do hotel.
E lá foi.
– Mãe, Pai, os manos e eu vamos ter com o dono do hotel, está bem?
– Está bem, mas, já tomaram o pequeno-almoço?
– Sim Mãe.
– Então está bem. Podem ir. Mas voltem antes do almoço e tomem conta da vossa irmã mais nova, ouviste?
– Obrigada Mãe! E vamos ter todo o cuidado. – disse Raquel dando um beijinho à Mãe.
Raquel foi ter com os irmãos e todos juntos foram falar com o diretor.
– Truz, truz, truz….– bateram à porta.
– Pode entrar! – disse o diretor.
– O que vos traz aqui?- perguntou.
– Viemos falar em nome de um amigo nosso, o António Oliveira. – disse Raquel.
Assim passaram cerca de vinte minutos a contarem toda aquela história ao diretor.
– E o que nós queríamos perguntar-lhe era se o António podia ficar instalado naquele minilaboratório. Por favoooooor? – pediu Raquel.
– Sim, acho que sim, também já nem me lembrava daquele sítio. Só há três pequenas coisas que ele tem de cumprir. Primeiro: não pode fazer barulho a partir das oito da noite até às oito da manhã. Segundo: tem de me pagar todos os meses cem euros. E terceiro: quero que ele consiga fazer o que ele sempre quis e que faça daquilo um museu de poções.
– Muito, muito obrigada, senhor diretor! Vai ser uma grande surpresa para o António. – disseram em coro os três irmãos.
– De nada. Mas vocês acham que ele vai conseguir cumprir aquelas três coisas?
– Claro que sim. Não se esqueça que o laboratório sempre foi o sonho dele. – relembrou Pedro.
– Mana, temos de ir. Já são oito e cinquenta! – disse Laura olhando para o relógio.
– Pois é! Adeus diretor.
– Onde vão? – Perguntou o diretor.
– Vamos ter com o António e contar-lhe as novidades.
– Então esperem um bocadinho para eu escrever o que ele tem de cumprir, para ele não se esquecer. E também porque eu quero ir com vocês.
Passados cinco minutos o diretor disse:
– Pronto, já está. Podemos ir.
Lá foram os irmãos de elevador com o dono do hotel, ter com o António.
– Peng…– fez o elevador quando chegou ao primeiro andar.
– Estou um bocado confusa. O chão parece sempre ser igual. – disse um bocado irritada a Raquel.
– Calma, já vai ver que o chão não é todo igual. – disse o diretor.
Enquanto falavam e falavam e ao mesmo tempo andavam, a Laura disse:
– Aqui o chão tem quatro rachas, ou seja, faz um quadrado, por isso faz sentido que seja aqui. Certo? – perguntou Laura.
– Tens toda a razão. É aqui! – afirmou o António abrindo o tampão.
– Entrem.
– Olá António. – saudaram todos.
– Eu sou o diretor do hotel. E sei o que se passou esta noite.
– Por favor não me tire daqui.
– Calma amigo, eu deixo-o ficar aqui com estas três condições. – disse o diretor dando-lhe o papel que tinha as três condições.
– Aceito tudo, principalmente a terceira. Mas quando é que posso construir o museu?
– Agora este sítio é seu. Começa quando quiser. – disse o diretor.
– Muito, muito obrigado a todos. – agradeceu o António.
– Eu não fiz nada, foi tudo graças as estes três meninos. Realmente sem vocês nunca teria sido possível. – disse o diretor dirigindo-se às crianças.
– Obrigado! - disse António mais uma vez.
– Agora tenho de me ir embora. Tenho outros assuntos para resolver. – Disse o diretor.
Adeus a todos!
Após o diretor se ter ido embora, o António guardou os papéis e as suas poções em duas grandes caixas.
– O que estás a fazer António? – perguntou Raquel assustadíssima.
– Estou a guardar as minhas poções e os papéis que o diretor me deu!
– Porquê? – perguntou Pedro.
– Porque vou fazer obras para transformar este espaço num museu.
– Ah, está bem. Mas pregaste-me um grande susto!
– Desculpa! E obrigado mais uma vez.
Os três irmãos contaram toda a aventura à sua família e, assim, já tinham provas se eles não acreditassem. Mas o melhor de tudo, é que, passado um mês, o António andava a distribuir convites para irem ao museu que agora se chamava “Museu do Inventor”. E começou a chamar-se assim porque afinal o António descobriu que não gostava só de inventar poções mas também outras coisas, como a porta que ia dar ao passado...
     Fim
Mónica Nunes do Espírito Santo
 3º/4º A

Prof. Dulce Ferreira


Matilde Reis do 7.º B foi a grande vencedora do 3.º Ciclo e delicionou-nos com um fantástico poema sobre os seus sonhos. A escrever assim, desejamos que esta participante nunca deixe de pôr por escrito todos os sonhos que povoam a sua fértil imaginação. Parabéns Matilde!



Os Meus Sonhos


Tive um sonho, outro dia,
Acordei toda assustada
Não é que o cão do vizinho
Queria dar-me uma dentada?

Tive um sonho, outro dia,
Acordei com muito frio
Estava num vale gelado
A nadar dentro de um rio.

Tive um sonho, outro dia,
Acordei muito admirada
Como é que as bruxas eram boas
E eu é que era a malvada?

Tive um sonho, outro dia,
Acordei com uma tontura
Era a mais baixa do mundo
Com dez metros e tal de altura?

Tive um sonho, outro dia,
Acordei com um calor
Pois alguém que eu não digo
Deu-me um beijo com amor.

Tive um sonho, nestes dias,
Com muito que contar
O que é que eu tenho na cabeça?
Em que é que ando a pensar?

Matilde Reis
7.º B

quarta-feira, 22 de março de 2017

VENDAVAL DE POESIA NA EB D. CARLOSI

No âmbito das comemorações da Quinzena da Leitura 2017 e sob orientação da Professora Manuela Pereira, os alunos do 5.ºano ilustraram de forma criativa poemas por si escolhidos de entre os grandes poetas nacionais.

Os mesmos foram expostos na galeria Almada Negreiros da EB D. Carlos I, onde ficarão patentes até ao final do mês de abril.

Não deixem de nos visitar e apreciar o talento dos nossos pequenos ilustradores!

sexta-feira, 10 de março de 2017

CONCURSO FAÇA LÁ UM POEMA, FLP - Poemas Vencedores do AE D. Carlos I

Revelamos finalmente os poemas selecionados para a 8.ª edição do Concurso 

FAÇA LÁ UM POEMA. 

Os Avós

Os Avós são espetaculares
porque cuidam de nós,
Devíamos estar muito agradecidos
aos nossos vóvós.

Os avós contam histórias
de quando eram crianças,
contam também como
eram as suas danças.

Os avós ensinam
coisas muito valiosas,
têm coisas antigas
que são muito preciosas.

Quando os pais
precisam, fazem-nos o jantar,
e quando estamos doentes
vêm logo ajudar.

Quando nos portamos mal
esinam-nos uma lição,
que muitas vezes
nos fica no coração!

Tiago Calaim
3.º e 4.º A
EB D. Carlos I

MARÇO 2017


AS ESTRELAS

No céu eu vejo as estrelas
deitada na minha almofada,
os pirilampos cantam para elas
uma encantada balada.

Eu fico a contemplar
as estrelas,
brilhando toda a noite
como lindas caravelas.

Quando deitada estou
as estrelas admiro
Elas são lindas,
lindas de morrer!

Para o céu fixo o olhar
vendo estrelas a brilhar
Constelações estão a formar
e que imagens de pasmar!

Beatriz Teixeira
n.º 4 6.º D


Entre grades

[Poema inspirado em O pátio da Prisão de Vincent Van Gogh]


Era só mais uma história de um prisioneiro
Como outra história qualquer
Também tinha promessas, saudades e sonhos
Mas num momento tudo perdeu o sentido
O seu olhar mostrou-lhe que era o fim
Mas acabou por não ser bem assim.
Tudo mudou, tanto falhou!
Há quem acredite em milagres,
Há quem cometa maldades
Há quem não saiba dizer as verdades.
Se é um ano ou dois sem existir,
Há que aguentar, há que não desistir.
Entre altos muros com grades frequentes
Sente-se o frio, os corpos dormentes.
Há lágrimas que não caem pela cara
Há lágrimas que escorrem pelo interior do corpo
E agora prisioneiro, resta-te acreditar em ti,
nas pessoas, no que sentes e no que fazes.
A vida é um caminho precário
e tudo gira ao contrário.
Diz-me tu se vale a pena
tão dura quarentena.

Sérgio Leitão
B3A / EPS


terça-feira, 28 de fevereiro de 2017

HORA DO CONTO_O AMOR VISTO PELAS CRIANÇAS

Como não poderia deixar de ser a habitual Hora do Conto do mês de Fevereiro teve como pano de fundo o amor a partir do ponto de vista das crianças e explicado pelas suas palavras.

"O Ernesto não pára de chatear a Salomé. Puxa-lhe o cabelo, arranca-lhe o cabelo, de propósito…A mãe disse-lhe que talvez o Ernesto estivesse apaixonado por ela. Mas o que significa estar apaixonado? Todos os amigos da Salomé sabem muito sobre o assunto e cada um dá a sua opinião. Estar apaixonado é…!"


Fazendo recurso a um teatro de fantoches as crianças viajaram até ao país dos apaixonados. A partir do álbum gráfico de Apaixonados da escritora, e magnífica ilustradora, Rebécca Dautremer, os leitores contactaram, através de um texto repleto de doçura e encantamento, com belíssimas, fragmentadas e poéticas definições do que significa estar apaixonado. Utilizando-se como mote a relação entre um par amoroso, são assim propostas diferentes metáforas para recriar a aproximação afetiva.




Como atividade de pré-leitura, os alunos do 3.º e 4.º anos escreveram num marcador alusivo à obra o que significava para si estar apaixonado. Estas múltiplas definições foram no final da atividade comparadas com as opiniões dos amigos da Salomé sobre o que significa amar, partindo-se depois para um debate sobre o que é o amor, quais os seus sintomas e as suas manifestações. 

Os alunos do 1.º A e B produziram belíssimas ilustrações que procuraram materializar estes inocentes conceitos do que é estar apaixonado. 

Ainda, os alunos do 3.º e 4.º A procederam a uma leitura dramatizada da obra que depois de gravada e acompanhada dos lindíssimos desenhos dos alunos do 1.º A e 1.º B, foi enviada para o Concurso Conta-nos uma história. 











"O que significa amar, quando se tem 4, 5, ou 6 anos? As múltiplas definições surgem em Apaixonados, um livro magnífico sobre as primeiras interrogações inquietantes dos mais pequenos. O Ernesto gosta de implicar com a Salomé, mas não sabe bem porquê... Assim se resume esta história, onde se vai dando voz às dúvidas das crianças, que vão exprimindo diferentes opiniões sobre o assunto.
Trata-se de um texto sobre a linguagem, a que as ilustrações dão vida. Representam crianças que parecem minúsculas ao lado de adultos alongados, como se quisessem mostrar que os pequenos ainda não têm a experiência necessária nesta matéria...
Mas cativante mesmo são as frases integradas nessas ilustrações, que dançam e volteiam em reviravoltas, seguindo o movimento das crianças num mundo desenhado à sua medida.
Há livros que valem pela história e livros que valem pela ilustração. Este vale pelas duas coisas. Até os adultos o manuseiam com ternura, com delicadeza. Porque ficam mesmo assim... Apaixonados."

sábado, 28 de janeiro de 2017

MIÚDOS A VOTOS: OS LIVROS MAIS FIXES

Com o objetivo de promover a leitura e a cidadania, a EB D. Carlos I aliou-se à iniciativa “Miúdos a Votos” organizada pela Rede de Bibliotecas Escolares e a Visão Júnior. A par de muitas outras crianças e jovens do 1.º ao 9.º ano de escolaridade em todo o país, os alunos da nossa escola vão ter a possibilidade inédita de votarem no livro de que mais gostaram até hoje.


O processo, já iniciado em dezembro de 2016 com o recenseamento a nível nacional dos livros preferidos, será muito idêntico ao de umas eleições políticas. Os alunos participantes terão de apresentar as suas candidaturas à Comunidade Escolar e defender publicamente, com unhas e dentes, o livro das suas vidas através de uma campanha eleitoral, podendo fazê-lo dentro da sala de aula, em sessões de esclarecimento ou através de comícios na Biblioteca Escolar ou na sala de alunos. Para convencer os seus eleitores os Candidatos poderão ainda desenvolver todo o tipo de material de propaganda, como cartazes, autocolantes, pins ou folhetos e divulgá-los na sala de aula, na Biblioteca ou noutro local público da escola. Poderão por fim organizar debates entre vários candidatos. 


Os Candidatos, se assim o desejarem, terão ainda tempo de antena à séria. Para além de poderem divulgar os seus trabalhos nas redes sociais e meios digitais da EB D. Carlos I, a VISÃO Júnior vai divulgar os materiais de campanha que as escolas enviarem, nos quais se incluem por exemplo cartazes ou textos. Por sua vez a VISÃO Júnior online assegurará o tempo de antena em vídeo, através da publicação dos vídeos de propaganda aos livros produzidos pelos alunos. Já a Rádio Miúdos encarregar-se-á de transmitir podcasts elaborados pelos alunos, sobre os livros. Outros media farão ainda a cobertura das ações de campanha mais significativas que decorram nas escolas.

Também como numa eleição regular, haverá lugar para um dia de reflexão e o grande dia de votações em urna fechada que terá lugar no dia 17 de março de 2017. Para esta votação será necessário escolher um presidente que supervisionará a urna no dia da votação. Deverão também ser constituídos grupos de alunos que acompanhem e ajudem à contagem de votos, tal como acontece numa verdadeira eleição política. 

O Dia Mundial do Livro, 20 de abril de 2017, foi o dia escolhido para dar a conhecer ao país a lista dos livros que as crianças e jovens portugueses mais apreciam, segundo o ciclo de ensino que frequentam. 

Ao participarmos nesta brilhante iniciativa, desejamos sobretudo que a mesma constitua um processo de aprendizagem importante em que os alunos interiorizem como se desenrola um processo eleitoral e que aprendam a ser parte fundamental de processos de decisão que lhe digam diretamente respeito, fazendo deste modo exercício pleno da sua cidadania. 

Aos Candidatos do 2.º e 3.º Ciclos da EB D. Carlos I desejamos uma boa campanha marcada por muito civismo e muitas e enriquecedoras leituras. Aos nossos Eleitores deixamos aqui o calendário da Campanha Eleitoral e fazemos votos de que conduzam à vitória os seus livros preferidos.




MIÚDOS A VOTOS
OS LIVROS MAIS FIXES

CALENDÁRIO
DEZEMBRO 2016

Inscrição dos Alunos junto da Professora Bibliotecária




DE 1 DE FEVEREIRO 2017
A
15 DE MARÇO
2017

CAMPANHA ELEITORAL
ALUNOS DO 2.º E 3.º CICLOS

Durante a campanha eleitoral, os alunos defenderão publicamente o livro de que mais gostam. Poderão fazê-lo dentro da sala de aula (equivalente a uma ‘sessão de esclarecimento’), na biblioteca escolar ou na sala de alunos (equivalente a um ‘comício’), através de cartazes afixados na sala de aula, na biblioteca ou noutro local público da escola (‘cartaz’) ou das redes sociais e meios digitais da escola (equivalente a ‘tempo de antena’). Poderão também organizar debates entre vários candidatos e desenvolver outro tipo de material de propaganda, como autocolantes, pins, folhetos, etc

DIVULGAÇÃO
DAS CAMPANHAS
A VISÃO Júnior vai divulgar os materiais de campanha que as escolas enviarem, nos quais se incluem cartazes, textos, etc.
A VISÃO Júnior online assegurará o tempo de antena em vídeo, através da publicação dos vídeos de propaganda aos livros produzidos pelos alunos.
A Rádio Miúdos encarregar-se-á de transmitir podcasts [Máx.:1m30s] elaborados pelos alunos, sobre os livros.
Outros media farão a cobertura das ações de campanha mais significativas que decorram nas escolas.
Até 28 DE FEVEREIRO
2017
ELEIÇÃO DO PRESIDENTE QUE SUPERVISIONARÁ A URNA NO DIA DAS ELEIÇÕES
CONSTITUIÇÃO DE GRUPOS DE ALUNOS QUE ACOMPANHEM E AJUDEM À CONTAGEM DE VOTOS.

DIA 16 DE MARÇO 2017

DIA DA REFLEXÃO

DIA 17 DE MARÇO 2017

VOTAÇÃO
NA BECRE EM URNA FECHADA

ATÉ 27 DE MARÇO 2017

ESCRUTÍNIO
CONTAGEM E REGISTO DOS VOTOS


20 DE ABRIL
2017

APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS ELEITORAIS
DIVULGAÇÃO EM CERIMÓNIA PÚBLICA