Pelo quarto ano consecutivo, a Biblioteca Escolar D. Carlos I participou no Plano Nacional de Cinema.
O Plano Nacional de Cinema (PNC) está previsto como um plano de literacia para o cinema e de divulgação de obras cinematográficas nacionais junto do público escolar e pretende formar públicos escolares, despertando nos jovens o hábito de ver cinema, bem como valorizá-lo enquanto arte junto das comunidades educativas.
O Plano Nacional de Cinema (PNC) está previsto como um plano de literacia para o cinema e de divulgação de obras cinematográficas nacionais junto do público escolar e pretende formar públicos escolares, despertando nos jovens o hábito de ver cinema, bem como valorizá-lo enquanto arte junto das comunidades educativas.
O Plano Nacional de Cinema é uma iniciativa conjunta da Presidência do Conselho de Ministros, através do Gabinete do Secretário de Estado da Cultura, e do Ministério da Educação e Ciência, pelo Gabinete do Secretário de Estado do Ensino Básico e Secundário, e operacionalizado pelo Instituto do Cinema e do Audiovisual (ICA), pela Cinemateca e pela Direção-Geral da Educação (DGE).
9.ºA numa sessão de literacia fílmica na BECRE D. Carlos I |
No Agrupamento D. Carlos I, e sobretudo na Biblioteca Escolar, temos como missão a promoção das várias literacias: da leitura, da informação e dos media e acreditamos que um programa para a literacia do cinema junto dos nossos alunos ajudaria a consolidar essa missão. A BECRE D. Carlos I associa-se assim às iniciativas de aplicação da Nova Lei do Cinema que preveem a divulgação de obras cinematográficas de importância histórica, e em particular das longas-metragens, curtas-metragens, documentários e filmes de animação de produção nacional.
Ao longo do ano letivo, para além do trabalho desenvolvido com todas as turmas do 9.º ano, mais centrado na aquisição de conceitos de literacia fílmica, e com todas as turmas do 7.º ano, voltado para a análise de conteúdo e desenvolvimento de oficinas de escrita criativa, a Biblioteca Escolar D. Carlos I aderiu ao CinEd, um programa de educação para o cinema coordenado pelo Institut Français (Paris) e 10 parceiros europeus provindos de 9 países (Portugal, Espanha, França, Itália, Roménia, Bulgária, Finlândia, República Checa e Lituânia), com o apoio do programa Europa Criativa/Média da Comissão Europeia.
O CinEd é, simultaneamente, uma coleção de filmes escolhidos em conjunto pelos parceiros do programa. Esta escolha não pretende obviamente abranger todo o cinema europeu, mas sim desenhar uma trajetória entre os filmes selecionados criando laços entre estes, os seus cineastas e os diferentes contextos europeus. Que os jovens portugueses tenham a oportunidade de descobrir um filme romeno, por exemplo, com o qual nunca se teriam cruzado se não fosse o CinEd e vice versa, é um dos objetivos pedagógicos deste programa.
Assim, após a realização das formações “O QUE É O CINEMA?” e “CRESCER COM O CINEMA”, no âmbito do Programa Europeu de Educação para o Cinema - CinEd - e coordenada pela Associação Cultural “Os Filhos de Lumière”, com cineastas formadores, em colaboração com a Cinemateca Júnior, e uma vez garantido o acesso privilegiado ao cinema europeu através da inscrição na plataforma CinEd, os elementos da Equipa PNC da Biblioteca Escolar D. Carlos I muniram-se de um conjunto de estratégias que lhes permitiram sensibilizar os jovens para a diversidade cultural e linguística que podemos encontrar no cinema europeu, ao mesmo tempo que procuraram desenvolver as suas capacidades de análise crítica e os seus conhecimentos das técnicas e das linguagens cinematográficas.
Ao longo do ano letivo, para além do trabalho desenvolvido com todas as turmas do 9.º ano, mais centrado na aquisição de conceitos de literacia fílmica, e com todas as turmas do 7.º ano, voltado para a análise de conteúdo e desenvolvimento de oficinas de escrita criativa, a Biblioteca Escolar D. Carlos I aderiu ao CinEd, um programa de educação para o cinema coordenado pelo Institut Français (Paris) e 10 parceiros europeus provindos de 9 países (Portugal, Espanha, França, Itália, Roménia, Bulgária, Finlândia, República Checa e Lituânia), com o apoio do programa Europa Criativa/Média da Comissão Europeia.
O CinEd é, simultaneamente, uma coleção de filmes escolhidos em conjunto pelos parceiros do programa. Esta escolha não pretende obviamente abranger todo o cinema europeu, mas sim desenhar uma trajetória entre os filmes selecionados criando laços entre estes, os seus cineastas e os diferentes contextos europeus. Que os jovens portugueses tenham a oportunidade de descobrir um filme romeno, por exemplo, com o qual nunca se teriam cruzado se não fosse o CinEd e vice versa, é um dos objetivos pedagógicos deste programa.
Assim, após a realização das formações “O QUE É O CINEMA?” e “CRESCER COM O CINEMA”, no âmbito do Programa Europeu de Educação para o Cinema - CinEd - e coordenada pela Associação Cultural “Os Filhos de Lumière”, com cineastas formadores, em colaboração com a Cinemateca Júnior, e uma vez garantido o acesso privilegiado ao cinema europeu através da inscrição na plataforma CinEd, os elementos da Equipa PNC da Biblioteca Escolar D. Carlos I muniram-se de um conjunto de estratégias que lhes permitiram sensibilizar os jovens para a diversidade cultural e linguística que podemos encontrar no cinema europeu, ao mesmo tempo que procuraram desenvolver as suas capacidades de análise crítica e os seus conhecimentos das técnicas e das linguagens cinematográficas.
Deste modo, para além da aplicação da metodologia CinEd em várias turmas do 7.º ano, a partir do filme La Rentrée des Classes de Jacques Rozier, a mesma foi plenamente posta em prática com a turma A do 8.º ano, tendo a mesma trabalhado comparativamente O Homem Sem Passado de Akis Kaurismäki (Palácio Foz - 4 de dezembro de 2018), Aniki-bobó de Manoel de Oliveira (BECRE D. Carlos I - 3 de janeiro de 2019) e O Espírito da Colmeia de Víctor Erice (Cinemateca - 8 de janeiro de 2019).
Ao serem contemplados com estas estratégias de análise e interpretação dos diferentes elementos que envolvem um filme, procurou-se também que estes alunos desenvolvessem competências de diálogo, de saber ouvir e argumentar na colaboração e partilha de ideias, e sobretudo de estruturação do seu pensamento e discurso.
Procurou-se ainda que, aquando da implementação desta metodologia, estes alunos desenvolvessem qualidades de intuição, sensibilidade, atenção, concentração, reflexão, criatividade e espírito crítico, a partir do contacto com aquilo que existe de mais essencial da matéria fílmica.
8.º A num diálogo pedagógico com a equipa Filhos de Lumière a propósito de O Homem Sem Passado de Akis Kaurismäki (Palácio Foz -3 de janeiro) |
Ao serem contemplados com estas estratégias de análise e interpretação dos diferentes elementos que envolvem um filme, procurou-se também que estes alunos desenvolvessem competências de diálogo, de saber ouvir e argumentar na colaboração e partilha de ideias, e sobretudo de estruturação do seu pensamento e discurso.
Procurou-se ainda que, aquando da implementação desta metodologia, estes alunos desenvolvessem qualidades de intuição, sensibilidade, atenção, concentração, reflexão, criatividade e espírito crítico, a partir do contacto com aquilo que existe de mais essencial da matéria fílmica.
Dr.ª Teresa Garcia da Associação Filhos de Lumière procede à análise do filme Aniki-bobó de Manoel de Oliveira com o 8.º A (BECRE D. Carlos I - 3 de janeiro de 2019) |
Talvez a mensagem mais importante que subjaz a este programa de educação para o cinema seja a de que há que criar diversidade para a construção do gosto. O CinEd surgiu precisamente para mostrar a diversidade e a identidade do cinema.
Há que “contrariar a "alimentação Macdonalds”, que representa um empobrecimento, e dar a conhecer novos sabores e temperos, que podendo de início causar estranheza, seguramente expandirão o espetro do paladar, do gosto pelo que é diferente. As crianças estão entupidas com tanto lixo imagético e visual. A ideia reforçada nestas sessões é a de que podemos sair do mainstream, contornar a resistência, fazer um desvio, e educar o olhar!
Aprender é também comparar e estabelecer ligações entre cinematografias, entre filmes e outras artes!
Há que “contrariar a "alimentação Macdonalds”, que representa um empobrecimento, e dar a conhecer novos sabores e temperos, que podendo de início causar estranheza, seguramente expandirão o espetro do paladar, do gosto pelo que é diferente. As crianças estão entupidas com tanto lixo imagético e visual. A ideia reforçada nestas sessões é a de que podemos sair do mainstream, contornar a resistência, fazer um desvio, e educar o olhar!
Aprender é também comparar e estabelecer ligações entre cinematografias, entre filmes e outras artes!
8.º A participa na sessão da Cinemateca para os maiores de 12 anos com a projeção do filme O Espírito da Colmeia de Víctor Erice na Cinemateca . |
Alunos do 7.º A ilustram a sua cena favorita do filme La Rentrée des Classes de Jacques Rozier |
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