Decorreu nos dias 21 de dezembro – 6.º A –; e 27 de janeiro – 6.º D e 6.º F – mais três sessões deste ano letivo dos CLE – Clubes de Leitura na Escola – nas turmas do 6.º ano.
A obra trabalhada foi O Rapaz e o Robô de Luísa Ducla Soares.
A metodologia da exploração inicial foi a do reconto por parte dos alunos com a ajuda de imagens sobre a história que iam sendo projetadas.
Na segunda parte da atividade, os alunos responderam com muita facilidade a um quizz sobre pormenores do enredo, demonstrando ter lido a obra com muita atenção, e participaram na realização de umas divertidas palavras cruzadas.
A sessão encerrou com um debate sobre o tema da história, acabando por estabelecer-se um paralelismo entre a história analisada e o uso excessivo das redes sociais.
Tal como a personagem principal da história, pessoas há que criam artificialmente uma versão melhorada de si mesmas, acabando por ficar aprisionadas numa existência virtual e enganadora.
A ideia de um robô fazer por nós as tarefas mais difíceis é tentadora, e em boa verdade é isso que a tecnologia nos tem proporcionado. O limite está em definir qual o momento em que uma máquina começa a viver por nós e a substituir-se àquilo que somos enquanto pessoas.
E quanto às nossas imperfeições, temos de aceitá-las, pois são elas que nos dão a nossa singularidade, aquilo que nos faz seres únicos e irrepetíveis, logo mais interessantes.
A conclusão geral foi a de que, mesmo que cheia de angústias, nada se compara a uma vida de carne e osso, uma conclusão que certamente agradaria a Luísa Ducla Soares.
NÃO LEIAM ESTA CARTA!
A polémica carta que a escritora endereçou a Marcelo Rebelo de Sousa a propósito desta obra e do anti-herói João, que no fim da história se converte em verdadeiro herói.
Se quiserem ler esta carta ao vivo e a cores, visitem a exposição sobre os “50 anos de vida literária de Luísa Ducla Soares”, patente no MUSA – Museu das Artes de Sintra.
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