“Da biologia à física, da química à biologia ou à matemática, as leituras e as experiências vão-se entrelaçando e colhem de espanto alunos e professores, atraindo grupos-turma à biblioteca”.
A Biblioteca Escolar D. Carlos I tem como princípio orientador a melhoria de formação dos seus utilizadores, trabalhando para isso no sentido de criar contextos aprendentes, que integrem diversos recursos e que contribuam para elevar os níveis de literacia.
Assim sendo, no presente ano letivo decidiu dar continuidade ao projeto “Newton Gostava de Ler”. O mesmo projeto resultou de um convite que a Rede de Bibliotecas Escolares fez à Universidade de Aveiro para desenharem em conjunto um projeto que aliasse a promoção da leitura à experimentação científica e fosse possível de pôr em prática nas bibliotecas escolares integradas na RBE.
De referir que o mesmo foi iniciado em Aveiro, em 2010-2011 e contou com o apoio do Ministério da Educação e Ciência através da Rede de Bibliotecas Escolares.
Foi assim criado um programa anual de leitura de livros que abre as portas a todos os que pretendem experimentar e aprender ciência. Ou seja, a partir da leitura de um recurso literário, é possível criar pontes para a realização de pequenas experiências científicas.
O projeto parte de duas conceções: a de que o conhecimento científico é decisivo para o avanço civilizacional e a de que a biblioteca escolar garante condições para emanar ciência. A seu favor apresenta ainda o facto de não implicar custos elevados e de ser facilmente replicável.
Assim, no dia 15 de dezembro, os alunos das duas turmas dos Cursos de Educação e Formação de Apoio à Família e à Comunidade, vieram à Biblioteca D. Carlos I participar numa sessão deste projeto que teve como pano de fundo a realização de um “GELADO CIENTÍFICO”.
Num ambiente de diálogo informal, a segunda parte da sessão foi dedicada à exploração dos conteúdos científicos. Os alunos começaram por conhecer a história do gelado ao longo da história, nomeadamente que a palavra “Sberbeth”, ou seja “Neve Doce” em árabe, originou a atual palavra “Sorvete”, mistura de neve com mel e sumos de fruta.
Os alunos aprenderam também alguns factos sobre a origem das essências naturais, dos aromatizantes artificiais e da sacarose.
A apresentação teórica acabou com a explicação, passo a passo, do processo de transformação da emulsão de gordura em gelado.
A terceira parte da atividade consistiu na confeção por parte dos alunos de gelado de acordo com as fases de fabrico aprendidas.
O resultado foi um delicioso gelado apresentando as habituais características de suavidade, corpo e sabor que nenhum dos presentes quis deixar de provar!
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