segunda-feira, 26 de abril de 2021

CAMPANHA DO LAÇO AZUL_MÊS DA PREVENÇÃO DOS MAUS-TRATOS

 


As Comissões de Proteção de Crianças e Jovens aderem, anualmente, à Campanha do Laço Azul. Esta, iniciou-se em 1989, na Virgínia, E.U.A., quando uma avó, Bonnie W. Finney, amarrou uma fita azul à antena do seu carro “para fazer com que as pessoas se questionassem”. 

A história que Bonnie Finney contou aos elementos da comunidade que se revelaram “curiosos” foi trágica e sobre os maus-tratos aos seus netos. E porquê azul? Porque apesar de o azul ser uma cor bonita, Bonnie Finney não queria esquecer os corpos batidos e cheios de nódoas negras dos seus dois netos. O azul servir-lhe-ia como um lembrete constante para a sua luta na proteção das crianças contra os maus-tratos.

À semelhança de anos anteriores, o mês da prevenção dos maus-tratos, - "Apenas o coração pode bater 2021" -, decorreu durante o mês de abril. 

A CPCJ de Sintra Ocidental promoveu, de 1 a 30 de abril, várias iniciativas simbólicas, visando a promoção dos direitos das crianças, sensibilizando desta forma a população para a problemática dos maus-tratos, tendo como objetivo informar, sensibilizar a comunidade e dar visibilidade às boas práticas dinamizadas pelas entidades com competência em matéria de infância e juventude. Neste âmbito, lançou alguns desafios aos Agrupamentos de Escolas da sua competência territorial. 

O Agrupamento de Escolas D. Carlos I, associou-se uma vez mais a esta fantástica e louvável iniciativa:




- Os alunos do 1.º CEB das escolas do Agrupamento realizaram vários trabalhos subordinados ao tema  Serei o que me deres … Que seja amor;






- Os alunos da EB1 D. Carlos I construíram um coração gigante profusamente ilustrado com as mãos de todas as crianças desta escola, simbolizando o carinho que deve ser dado, cheio de cor e alegria.


- A Biblioteca Escolar D. Carlos I colaborou na elaboração de um painel com uma miríade de lacinhos azuis e na confeção de um laço azul gigante em tecido que foi depois colocado no gradeamento da escola.  



- Dois alunos do 1.º ano da Escola Básica D. Carlos I entregaram dois laços à GNR – Escola Segura;


- Os alunos da EB D. Carlos I vestiram-se de azul;


- Tivemos a visita da Escola Segura, da CPCJ e da Presidente da União das Juntas de Freguesia de Sintra

A Escola Segura trouxe as suas mascotes que fazem sempre as delícias de miúdos e graúdos.



A todos os que de alguma forma participaram, o nosso obrigada. Afinal o melhor do Mundo são as crianças!

Prof.ª Sónia Fernandes



quinta-feira, 22 de abril de 2021

PROJETO NEWTON GOSTAVA DE LER_UMA HISTÓRIA DE MINHOCAS!!!

“Da biologia à física, da química à biologia ou à matemática, as leituras e as experiências vão-se entrelaçando e colhem de espanto alunos e professores, atraindo grupos-turma à biblioteca”.


Decorreram no dia 28 de janeiro de 2021 – 5.º B –, véspera do segundo confinamento geral no nosso país, no dia 15 de abril de 2021 – 5.º C –, já de regresso ao ensino presencial, e no dia 22 de abri l – 5.º E –,três sessões do projeto “Newton Gostava de Ler” que tiveram como pano de fundo a biodiversidade da manta-morta

De destacar a entusiasta participação dos alunos do 5.º B, do 5.º C e do 5.º E. 

A metodologia foi a já habitual neste projeto, partindo-se da leitura e exploração de um recurso literário, criam-se pontes para a realização de pequenas experiências científicas. 




E diga-se que não poderia haver recurso mais divertido do que a obra Há um cabelo na minha terra! - Uma História de Minhocas de Gary Larson. Apesar de aparentar ser um normal livro infantil, esta obra surpreende pelo humor negro e cáustico como descreve a nossa perspetiva romântica e idealizada do mundo natural e nos confronta com a realidade difícil e lúgubre dos seres vivos, inclusive os da raça humana. 
A história começa uns centímetros abaixo do chão, quando um filhote de minhoca, ao jantar, descobre que tem um cabelo no seu prato de terra. Fica bastante irritado, tal como nós humanos quando encontramos cabelos na nossa comida, e desata a lamentar-se pela sua existência miserável e sombria. Para acalmar a crise existencial do filho, o pai minhoca decide contar-lhe uma história inspiradora para as minhocas e outros invertebrados do planeta terra. 

A história, tão hilariante quanto sarcástica, conta a saga da feia mas bondosa Henriqueta, que graças ao seu desconhecimento do mundo natural e visão idílica dos animais e da Natureza, acaba por provocar terríveis catástrofes nas suas deambulações pela floresta.




Depois da narração desta verdadeira fábula dos tempos modernos do mestre do humor Gary Larson, foi tempo de os alunos assimilarem alguns conceitos teóricos, nomeadamente os principais grupos taxonómicos, aprendendo a distinguir entre anelídios, artrópodes e moluscos e quais os invertebrados que se incluem em cada um destes três grandes grupos. 

O terceiro momento deste encontro consistiu na divisão da turma em quatro grupos que se aventuraram na realização de uma atividade experimental para a qual foi necessário manta-morta, pinças e lupas.

A descoberta de uma enorme diversidade de invertebrados escondidos na terra húmida e escura, sobretudo rechonchudos e bem vivos anelídeos da classe das Aligoquetas e espécie Allolobophora caliginosa - as também comummente denominadas minhocas -, provocou alguns gritinhos de horror, bastante espanto e muita excitação geral.

Munidos de pinças e lupas e esgravatando na terra, os pequenos naturalistas observaram invertebrados e preencheram folhas de registo com as suas principais características morfológicas por forma a apurar os respetivos grupos taxonómicos. A tarefa concluiu-se com o desenho das espécies em análise.  


Os alunos do 5.º B são naturalistas por um dia! 






Por fim todos puderam observar as gordas minhocas na lupa biocular e espantar-se com a sua anatomia anelada. 

Depois desta história de minhocas e desta divertida aula de ciências, foi fácil comprovar-se mais uma vez que biblioteca escolar pode transformar-se num espaço de ciência, promovendo a autonomia e as aprendizagens ao longo da vida.





Dia 15 de abril foi a vez de o 5.º C pôr as mãos na massa, ou seja, na terra!













Dia 22 de abril coube ao 5.º E aventurar-se nesta história de minhocas, e outros invertebrados, onde até Earnie Johnson marcou presença!