quinta-feira, 28 de abril de 2022

5.º LIVRO DOS CLUBES DE LEITURA DO 6.º ANO_2021_22

Decorreu nos dias 19 de abril   6.º A ; 21 de abril  6.º D  e 28 de abril  6.º F , as penúltimas sessões deste ano letivo dos CLE – Clubes de Leitura na Escola – nas turmas do 6.º ano.  



A obra trabalhada foi O Feiticeiro de Oz de L. Frank Baum
Dada a extensão do texto original com 24 capítulos, cada aluno apresentou um dos capítulos da obra antes da análise e exploração da obra.

O Feiticeiro de Ozpublicado no ano de 1900 com o título original de The Wonderful Wizard of Ozenquadra-se na categoria de clássico da literatura, e talvez o que melhor defina um clássico seja o extraordinário poder de, décadas e até séculos depois, uma obra continuar a encantar e a suscitar o interesse de quem a lê, numa afirmação clara de intemporalidade. 


O porquê de obras como Alice no País das Maravilhas de Lewis Carrol continuar a fazer rir as crianças do século XXI ou de O Feiticeiro de Oz  nos continuar a intrigar, geração após geração, com as suas fadas boas e más, povos estranhos, lutas eternas entre o bem e o mal, permanecerá para sempre um mistério só conhecido da grande literatura. 

A obra continua viva, com muitas das expressões e metáforas do livro a chegarem intactas até aos nossos dias. 

Da palavra "Munchin", que hoje se utiliza para designar algo pequeno e querido, até às metáforas de "seguir a estrada de tijolos amarelos", significando encontrar o nosso próprio caminho, até à expressão que a adaptação cinematográfica eternizou: "There's no place like home!", o imaginário da história permanece tanto no quotidiano do mundo ocidental como em múltiplas referências na literatura, no cinema, na publicidade e na arte em geral.  

Para a divulgação da obra muito contribuiu a adaptação para cinema da obra literária infanto-juvenil em 1939, uma longa-metragem ao estilo musical, parcialmente realizada por Victor Fleming e produzida pela Metro-Goldwyn-Mayer. 

Para além de ousar na produção ao utilizar "Technicolor", uma técnica de coloração de imagens inovadora para a época, a adaptação do conto de fadas pela produtora MGM tornou-se numa obra de culto, sobretudo graças à sua banda-sonora. O filme e a música "Over The Rainbow" tornaram-se marcos cinematográficos da era de ouro de Hollywood. 


A principal diferença entre o texto original e a adaptação para cinema reside no facto de no livro, todas estas aventuras da pequena órfã, que vive a solidão cinzenta das grandes pradarias poeirentas e desertas do Kansas, nunca abandonarem o reino da fantasia, ao passo que no filme, as peripécias vividas nas terras de Munchkins, Winkies, Quadlings e Gillikings não passarem de um sonho. 

Em abril de 1900, L. Frank Baum esclareceu que “…a história de O Feiticeiro de Oz foi escrita apenas para agradar às crianças de hoje. Pretende ser um conto de fadas modernizado, em que se conserva o encantamento e se deixa de fora as angústias e os pesadelos.”

Ora esta afirmação é altamente contraditória, não se podendo dizer que este conto de fadas não apresente pesadelos e perigos em abundância, com tornados gigantescos, bruxas maliciosas de um só olho, macacos alados que matam cruelmente, corvos acionados por apitos de prata que arrancam olhos, feras monstruosas com cabeça de tigre e corpo de urso, feiticeiros manipuladores, campos de papoilas assassinos que provocam sonos eternos, e sobretudo um deserto opressor e intrasponível que impede o regresso a casa. 

A lição mais irónica que podemos retirar do livro, para além da repetida à exaustão de que por muito mau que o nosso lar seja, nada se compara a ele, é a de que esta viagem das personagens principais, ao contrário do perspicaz Feiticeiro de Oz, poderia ser de uma viagem de autoconhecimento. No entanto as mesmas nunca se apercebem que já possuíam aquilo que mais procuravam e desejavam: um cérebro, um coração e uma coragem a toda a prova. 


As teorias sobre o significado da obra são muitas e algumas até mirabolantes. Contudo, O Feiticeiro de Oz permanecerá sempre como um hino à amizade e à capacidade de aceitarmos o que é diferente e inesperado, em nós e nos outros. 


CAPÍTULOS: 

Capítulo I - O CICLONE
Capítulo II - O COLÓQUIO COM OS MUNCHKINS
Capítulo III – COMO DOROTHY SALVOU O ESPANTALHO
Capítulo IV – A ESTRADA ATRAVÉS DA FLORESTA
Capítulo V – O SALVAMENTO DO LENHADOR DE LATA
Capítulo VI – O LEÃO COBARDE
Capítulo VII – A VIAGEM ATÉ AO GRANDE OZ ( A travessia da negra floresta)
Capítulo VIII – O CAMPO DE PAPOILAS MORTÍFERAS
Capítulo IX – A RAINHA DOS RATOS DO CAMPO
Capítulo X – O GUARDIÃO DOS PORTÕES
Capítulo XI – A MARAVILHOSA CIDADE DAS ESMERALDAS DE OZ
Capítulo XII – EM BUSCA DA BRUXA MALVADA
Capítulo XIII – COMO OS QUATRO VOLTARAM A JUNTAR-SE
Capítulo XIV – OS MACACOS ALADOS
Capítulo XV – A DESCOBERTA DE OZ, O TERRÍVEL
Capítulo XVI – A ARTE MÁGICA DO GRANDE INTRUJÃO
Capítulo XVII – COMO O BALÃO FOI LANÇADO
Capítulo XVIII – RUMO AO SUL
Capítulo XIX – ATACADOS PELAS ÁRVORES LUTADORAS
Capítulo XX – O FRÁGIL PAÍS DE PORCELANA
Capítulo XXI – O LEÃO TORNA-SE O REI DOS ANIMAIS
Capítulo XXII – O PAÍS DOS QUADLINGS
Capítulo XXIII – A BRUXA BONDOSA SATISFAZ O DESEJO DE DOROTHY
Capítulo XXIV – DE NOVO EM CASA





quarta-feira, 27 de abril de 2022

ALUNOS DO 1.º ANO PARTICIPAM NO PROJETO NEWTON GOSTAVA DE LER

“Da biologia à física, da química à biologia ou à matemática, as leituras e as experiências vão-se entrelaçando e colhem de espanto alunos e professores, atraindo grupos-turma à biblioteca”.


A Biblioteca Escolar D. Carlos I tem como princípio orientador a melhoria de formação dos seus utilizadores, trabalhando para isso no sentido de criar contextos aprendentes, que integrem diversos recursos e que contribuam para elevar os níveis de literacia. Assim sendo, pelo segundo ano letivo decidiu aliar-se ao projeto “Newton Gostava de Ler”. 



O mesmo projeto resultou de um convite que a Rede de Bibliotecas Escolares fez à Universidade de Aveiro para desenharem em conjunto um projeto que aliasse a promoção da leitura à experimentação científica e fosse possível de pôr em prática nas bibliotecas escolares integradas na RBE. De referir que o mesmo foi iniciado em Aveiro, em 2010-2011 e contou com o apoio do Ministério da Educação e Ciência através da Rede de Bibliotecas Escolares. 

Foi assim criado um programa anual de leitura de livros que abre as portas a todos os que pretendem experimentar e aprender ciência. Ou seja, a partir da leitura de um recurso literário, é possível criar pontes para a realização de pequenas experiências científicas. 


O projeto parte de duas conceções: a de que o conhecimento científico é decisivo para o avanço civilizacional e a de que a biblioteca escolar garante condições para emanar ciência. A seu favor apresenta ainda o facto de não implicar custos elevados e de ser facilmente replicável. 


Deste modo, a primeira parte da atividade prendeu-se com a leitura e exploração da obra A Galinha Ruiva de António Torrado com ilustração de Tânia Clímaco. 

Depois de debaterem esta história cheia de sabedoria sobre a importância da cooperação, chegou a hora de descobrir mais sobre o chá e os efeito da temperatura nos ingredientes. 

Para a realização desta atividade experimental cada grupo apenas necessitou de um micro-ondas, uma colher de sopa, uma faca, uma caneca, um prato, um copo de café, uma colher de café, chocolate em pó, farinha para bolos com fermento, um pouco de açúcar e um ovo. 


Foi com bocas de espanto que os pequeninos cientistas assistiram ao fenómeno da transformação da massa. 

Depois de desafiados a repetirem a experiência para o Dia da Mãe que se aproximava, a sessão terminou com a prova dos bolos e do chá que tinham confecionado. 


ALUNOS DO 1.º ANO /27 DE ABRIL DE 2022




terça-feira, 26 de abril de 2022

DIA EUROPEU DOS JARDINS HISTÓRICOS – “LITERARY GARDENS” PARQUE DE MONSERRATE - 5.º G

 Depois de anos de pandemia, não poderíamos deixar de aceitar o convite do Parque de Monserrate para a atividade "Literary Gardens", no âmbito das comemorações do Dia Europeu dos Jardins Históricos, para usufruir do contacto com a Natureza na serra de Sintra.


Assim, no passado dia 26 de abril, os alunos do 5.ºG envolveram-se nesta atividade, ouvindo atentamente as histórias contadas pela narradora e guardam boas recordações dessa manhã de convívio, de ar puro e de histórias bem contadas.






Posteriormente, os alunos fizeram um desenho alusivo à atividade em que participaram, dando ênfase à importância de preservar a Natureza.

                                                                                                        Professora Ana Nascimento