sexta-feira, 13 de maio de 2022

DIA DA CIDADANIA' 22

O tão esperado dia, após um longo período de confinamento e restrições devido ao Covid-19, o regresso às atividades em grupo no Agrupamento da Escola D. Carlos I.

As escolas do Agrupamento, há muito que não tinham este tipo de convívio. A juntar a toda esta alegria, um dia magnífico com sol e calor que deixou todos muito felizes.

Este dia que marca todos, com o que tem a transmitir, mensagem de compreensão, respeito, empatia, solidariedade, deveres, direitos e paz. 

Infelizmente, não faltou o tão atual apelo: “Não à Guerra na Ucrânia!”, mas também muito trabalho em equipa e convívio entre alunos, professores, auxiliares, encarregados de educação e convidados.

A comunidade escolar a trabalhar toda para o mesmo propósito, com exposições de trabalhos de equipa, cheios de cor, alegria, esperança, respeito ao próximo sem preconceitos, mensagens de apelo à paz, solidariedade, música e dança.

A escola foi invadida por um bando de passarinhos, todos de diferentes tamanhos e cores, sendo eles origamis de papel chamados Tsurus, todos feitos pelos alunos, podendo encontrá-los pendurados por toda a escola a baloiçar em apelo à paz.


Não podendo deixar de salientar que observei uma atividade espontânea, o que é muito agradável de ver, com alunos e professores de diferentes anos e turmas, que se foram juntando a dançar com muita alegria e sintonia todos juntos, até parecia que tinham ensaiado.

O “Cordão Humano”, também não foi uma atividade ensaiada e resultou num momento de grande impacto e beleza, todos de mãos dadas e unidos, com todo o seu significado e o desejo de um mundo melhor.


Uma ação igualmente bonita foi a formação da palavra “Paz”, pelos alunos em conjunto, no meio do campo da escola.

É de uma grande importância este tipo de atividades que dão a conhecer aos jovens estes valores. Tudo isto contribui para a educação e desenvolvimento de cidadãos mais conscientes, tanto dos seus direitos como dos seus deveres, para que possam ter uma intervenção cívica adequada e que sejam responsáveis e ativos na prática da cidadania.

Assistente Operacional Patrícia Venâncio


DIA DA CIDADANIA ’22

No dia 13 de maio de 2022, e após dois longos anos de interrupção pandémica, celebrou-se pela segunda vez o Dia da Cidadania no Agrupamento D. Carlos I. Fiquem com alguns dos melhores momentos: 































































































































































































quarta-feira, 11 de maio de 2022

NEWTON GOSTAVA DE LER ENSINA A FAZER CANDEEIRO DE LAVA

“Da biologia à física, da química à biologia ou à matemática, as leituras e as experiências vão-se entrelaçando e colhem de espanto alunos e professores, atraindo grupos-turma à biblioteca.”


A Biblioteca Escolar D. Carlos I tem como princípio orientador a melhoria de formação dos seus utilizadores, trabalhando para isso no sentido de criar contextos aprendentes, que integrem diversos recursos e que contribuam para elevar os níveis de literacia. Assim sendo, pelo segundo ano letivo decidiu aliar-se ao projeto “Newton Gostava de Ler”. 

O mesmo projeto resultou de um convite que a Rede de Bibliotecas Escolares fez à Universidade de Aveiro para desenharem em conjunto um projeto que aliasse a promoção da leitura à experimentação científica e fosse possível de pôr em prática nas bibliotecas escolares integradas na RBE. De referir que o mesmo foi iniciado em Aveiro, em 2010-2011 e contou com o apoio do Ministério da Educação e Ciência através da Rede de Bibliotecas Escolares. 

Foi assim criado um programa anual de leitura de livros que abre as portas a todos os que pretendem experimentar e aprender ciência. Ou seja, a partir da leitura de um recurso literário, é possível criar pontes para a realização de pequenas experiências científicas. 

O projeto parte de duas conceções: a de que o conhecimento científico é decisivo para o avanço civilizacional e a de que a biblioteca escolar garante condições para emanar ciência. A seu favor apresenta ainda o facto de não implicar custos elevados e de ser facilmente replicável. 

Assim, no dia 11 de maio coube aos alunos do 3.º ano virem à Biblioteca Escolar participar neste magnífico projeto. 


A primeira parte da atividade iniciou-se com a leitura dramatizada por parte das professoras bibliotecárias do fabuloso texto "A senhora duquesa quer leite" integrado na obra Livro com Cheiro a Morango de Alice Vieira.

Depois de debaterem esta história cheia de fina ironia e crítica social, os alunos aprenderam a construir um candeeiro de lava caseiro, demonstrando enorme surpresa com as reações químicas produzidas por ingredientes tão simples. 

Uma vez finalizado o candeeiro de lava, os pequenos cientistas aprenderam alguns conceitos sobre o chá e os efeito da temperatura nos ingredientes e deitaram mãos á massa para cozinhar um muito simples bolo de caneca. 

Para a realização da segunda atividade experimental cada grupo apenas necessitou de um micro-ondas, uma colher de sopa, uma faca, uma caneca, um prato, um copo de café, uma colher de café, chocolate em pó, farinha para bolos com fermento, um pouco de açúcar e um ovo. 

A sessão terminou com uma gulosa prova dos bolos e do chá confecionados. 










5.º LIVRO DO CLUBES DE LEITURA DO 5.º ANO_2021_22

Decorreram nos dias 27 de abril e 11 de maio de 2022, duas sessões relativas ao 5.º livro a explorar nos CLE – Clubes de Leitura na Escola – nas turmas do 5.º G e 5.º A, respetivamente. 




Desta vez a obra foi o livro ‘Missão Impossível’, e veio mesmo a propósito na sequência da última sessão em que se haviam debatido figuras históricas como Fernão Mendes Pinto, Jorge Álvares e São Francisco Xavier. 


A obra ‘Missão Impossível’ de Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada e com ilustrações de Carlos Marques, foi editada pela Fundação Jorge Álvares com vista a ser distribuída pelas bibliotecas de todas as escolas do país, com vista a fomentar o contacto das camadas mais jovens com a história, a cultura e os costumes e tradições da China e nomeadamente Macau. 

De destacar o facto de para esta publicação a Casa-Museu ter autorizado a reprodução de fotografias de duas peças de porcelana da China do seu acervo.


A aventura, recheada de ação e mistério, começa numa biblioteca encantada em Freixo de Espada à Cinta e termina em Lisboa no Museu do Centro Científico e Cultural de Macau. De permeio há viagens no tempo conduzidas por carros de luz até à casa de Jorge Álvares em Patane, algures entre a Índia e a China, quando reinava em Portugal D. JOÃO III e na China o Imperador JIAJING, descendente da dinastia Ming. 

E é precisamente em Patane, por meados de 1552, durante um jantar com figuras ilustres de Portugal e da China, que Jorge Álvares, intrépido navegador e primeiro cronista do Japão, decide oferecer aos seus convidados garrafas de porcelana azuis e brancas encomendadas na cidade chinesa de JIANGXI

O objetivo desta missão, quase impossível, levada a cabo por Rodrigo, Matilde e Luís, é o de descobrir a garrafa que guardaria no interior durante séculos o misterioso “pó de fortuna” com um Ch’i lin pintado em tons de azul forte. Para desvendar o mistério e encontrar o tesouro, os três jovens necessitam de ultrapassar várias provas, do ar, da água e do fogo- e fazer recurso à sua capacidade de dedução e investigação. 

O mais extraordinário da obra é misturar eximiamente factos reais e personagens históricas –  Fernão Mendes Pinto, São Francisco Xavier e Diogo Pereira –  com elementos esotéricos como triângulos de força ou seres lendários como o Ch’i lin. O Ch’i lin é um animal mítico chinês parecido com um dragão com pernas finas, nariz e olhos redondos, e uma haste a sair da testa, quase o equivalente ao unicórnio da cultura ocidental. 

Um outro elemento de interesse é o facto de estas garrafas terem realmente existido e algumas até terem resistido ao tempo. Atualmente há nove destas garrafas espalhadas pelo mundo em museus e casas particulares. 

Em Portugal encontram-se quatro garrafas — uma pertence a uma coleção particular e outras três encontram-se em museus, onde podem ser admiradas pelos visitantes: no Museu do Caramulo, no Museu da Fundação Carmona e Costa, e a que ostenta a figura mítica que é o Ch’i lin pertence à Fundação Jorge Álvares e pode ser admirada no Museu do Centro Científico e Cultural de Macau, que fica na Rua da Junqueira, em Lisboa. 

Como estratégia de exploração da obra e seguindo o exemplo das personagens principais da mesma, os membros do Clube de Leitura, incarnando o papel de perspicazes detetives, aceitaram desempenhar uma missão quase impossível: acertar em todos os desafios lançados por um puzzle interativo criado pela Professora Bibliotecária.

Se querem conhecer mais sobre a história de Portugal e as suas relações com o oriente, não deixem de ler mais uma maravilhosa aventura destas duas mestres da literatura infanto-juvenil. 

No fim, e depois de muito bem lida a obra, cliquem na imagem abaixo e vejam se conseguem vocês também solucionar todos os enigmas propostos. 

E já sabem, de acordo com as palavras sábias do Ch’i lin, “As descobertas exigem esforço por parte do descobridor”.




sexta-feira, 6 de maio de 2022

3.ª VISITA DA COMISSÃO DE ACOMPANHAMENTO DA MOSTRA DE TEATRO DE SINTRA

A primeira apresentação formal à Comunidade Educativa e à Comissão de Acompanhamento teve lugar no dia 6 de maio de 2022. 




Após o espetáculo, o habitual lanchinho partilhado contou desta vez com a companhia dos pais, avós e irmãos que se mostraram muito orgulhosos do desempenho dos jovens atores.