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terça-feira, 25 de março de 2025

CICLO DE CINEMA "CAMÕES: ERROS MEUS, MÁ FORTUNA, AMOR ARDENTE"

Com o intuito de apoiar o desenvolvimento do currículo da disciplina de Português e também, com vista à motivação para o estudo d' Os Lusíadas, todas as turmas do 9.º ano  participaram em sessões do Plano Nacional de Cinema desenvolvido pela Biblioteca Escolar D. Carlos I. 

Dividida em dois momentos, a primeira parte destes encontros consistiu numa apresentação sobre as aventuras e desventuras deste grande poeta épico. 

Num segundo momento, os alunos visionaram excertos do filme Camões: Erros meus, má fortuna, amor ardente do cineasta português José Leitão de Barros sobre a vida e os feitos do grande poeta. 

Camões é um filme português, realizado por José Leitão de Barros, que relata a vida e os feitos do grande poeta Luís de Camões. Concorreu à primeira edição do Festival de cinema de Cannes em 1946. 

"Um grande filme do cinema português dos anos 40 sobre a vida fascinante e aventureira do grande poeta épico Luís Vaz de Camões (António Vilar). Os seus conturbados amores, os problemas financeiros e o declínio inglório, acompanham a decadência do fausto renascentista e da pátria imperial."


Diretor: José Leitão de Barros Produção: António Lopes Ribeiro. 

Ainda procurando apoiar o currículo e mais especificamente consolidar o conhecimento de Gil Vicente, todas as turmas do 9.º ano irão assistir à peça "Auto da Índia" pela Companhia Capítulo Reversível  no âmbito do programa "Teatro à Solta - O Teatro vai à Escola". 









quinta-feira, 20 de fevereiro de 2025

DIA INTERNACIONAL DAS RAPARIGAS E MULHERES NA CIÊNCIA

Dia 11 de fevereiro celebra-se o Dia Internacional das Mulheres e Raparigas na Ciência, uma iniciativa criada em 2015, pela Assembleia Geral das Nações Unidas, como forma de alertar para a desigualdade de género que penaliza as oportunidades e carreiras das mulheres nos domínios da ciência, da tecnologia e da inovação.

Para ilustrar esta luta, nada melhor do que o visionamento de filmes onde se demonstre  o papel preponderante das mulheres para o avanço da ciência.

Assim, de 11 a 20 de fevereiro, no âmbito das atividades do Plano Nacional de Cinema e em articulação com as docentes de Físico-Química, foram realizadas 16 sessões para todas as turmas do 9.º ano  e alunos dos Cursos de Educação e Formação na Biblioteca Escolar D. Carlos I, onde estes tiveram a oportunidade de visionar os filmes Radioactive, um filme sobre Marie Sklodowska, e Hidden Figures, um filme sobre Katherine Johnson, Dorothy Vaughan e Mary Jackson,  três mulheres afro-americanas cujos cérebros brilhantes lhes valeram cargos na NASA, apesar da segregação racial e sexual ser ainda uma realidade. 



Marie Curie foi efetivamente uma mulher extraordinária, que, mesmo numa época onde imperava o machismo e a xenofobia, venceu preconceitos e trabalhou arduamente, realizando descobertas que tiveram um forte impacto no mundo. 



As suas conquistas, dois prémios Nobel, o facto de ter sido a primeira mulher a lecionar na Universidade de Paris, revelaram-se tanto ou mais extraordinárias considerando o machismo que imperava na época e as dificuldades que daí decorriam, nomeadamente as que sentiu no exercício das suas atividades académicas e na obtenção de recursos e equipamentos para as suas pesquisas. 

Marie também foi vítima de preconceito por ter se envolvido com um homem casado, que não sofreu as mesmas ofensas públicas, após o falecimento de seu marido Pierre Curie.


Início da década de 1960. Os EUA e a União Soviética encontram-se em plena Guerra Fria. A disputa pela corrida espacial entre as duas potências é uma evidência e nenhum dos países está disposto a perder a oportunidade de colocar o primeiro homem no espaço. 

Numa época em que os computadores eram ainda muito rudimentares, foram as suas extraordinárias capacidades de cálculo matemático de Katherine Johnson, Dorothy Vaughan e Mary Jackson que definiram as complexas trajectórias que tornaram possível colocar na órbita da Terra o astronauta John Glenn, no dia 20 de Fevereiro de 1962. 

Tornou-se assim o primeiro norte-americano a fazê-lo. O soviético Yuri Alekseyevich Gagarin, a bordo da nave Vostok 1, já o tinha conseguido em de Abril do ano anterior. 


Katherine Johnson, Dorothy Vaughan e Mary Jackson