quarta-feira, 3 de maio de 2023

PROJETO NEWTON CELEBRA DIA DA MÃE

 “Da biologia à física, da química à biologia ou à matemática, as leituras e as experiências vão-se entrelaçando e colhem de espanto alunos e professores, atraindo grupos-turma à biblioteca”.

Decorreram nos dias 2 de maio – Sala 2 do Jardim de Infância –, 3 de maio – Sala 1 do Jardim de Infância, – e 17 de maio – Núcleo de Iniciação B –, mais três sessões do projeto “Newton Gostava de Ler” e que teve como pano de fundo o módulo “Cristaliza esta ideia!”

SALA 2 - 2 de maio de 2023


Os alunos da Sala 2 foram os primeiros a participar na atividade no dia 2 de maio e tiveram a sorte de se cruzar com o ímpar artista Tatanka que não se rogou a registar o momento. 
Como agradecimento pela sua enorme simpatia, os pequeninos cientistas decidiram oferecer-lhe um frasquinho de sais como recordação. 


A metodologia foi a já habitual neste projeto, partindo-se da leitura e exploração de um recurso literário, criam-se pontes para a realização de pequenas experiências científicas. 

Assim, os alunos começaram por ouvir a narração da lenda “Castigo de Sal” extraída da obra Lendas do Mar, de José Jorge Letria

Esta lenda remete-nos para o princípio dos tempos em que quem mandava era o grande Deus das Águas, senhor de um imenso território povoado por criaturas belas e pacíficas. A história centra-se na mais rebelde e irrequieta das suas filhas, a Água, que tinha o hábito reprovável de invadir o espaço dos seus irmãos e de se apropriar do que lhes pertencia. 

Ao desrespeitar sucessivamente os avisos do seu poderoso pai, a obstinada Água foi sendo alvo de pequenos castigos. Mas no dia em que decidiu estender os braços e as pernas e invadir a terra, espraiando-se por continentes e ilhas, a Água que era bela e doce e quem a levasse aos lábios logo matava a sede, sofreu o terrível castigo de se tornar salgada até ao fim dos tempos. 

A narração da história deu o mote perfeito para a procura de uma explicação científica para a questão: Por que é que a água do mar é salgada?

Ao contrário do que muita gente pensa, o sal não “surge” no mar, ele encontra-se presente nas rochas. Por isso, quando a água do próprio mar desgasta as rochas litorâneas, elas vão-se fragmentando e dividindo em pequenas partículas, incluindo os sais minerais que se encontram nelas. A água do mar contém por conseguinte uma grande quantidade de iões dissolvidos: cloro, sódio, sulfato, magnésio, cálcio, potássio, etc., que são extraídos quando a água passa nas rochas. E 90% dos sais dissolvidos corresponde a cloreto de sódio (NaCl) ou seja, sal.

Ainda durante este segundo momento, os alunos tiveram ainda a oportunidade de aprender o modo de obtenção do sal de cozinha com recurso à água do mar, pela evaporação do solvente, ou através de jazidas subterrâneas em antigas bacias marítimas.  

 O terceiro momento deste encontro consistiu na explicação do fenómeno de cristalização dos sais, numa viagem através da história sobre o hábito do banho, e uma curta introdução às propriedades terapêuticas dos sais de banho.

No último momento deste encontro, e após a divisão da turma em grupos, os alunos aventuraram-se na realização de um frasco de sais de banho para oferecerem às suas Mães. Para a realização dos mesmos necessitaram de cloreto de sódio, umas gotas de óleos essenciais - alfazema, coco ou jasmim -, corante alimentar e umas colheradas de folhas de alfazema. 

De frasquinho na mão e prenda para a Mãe decorada a rigor, foi visível a satisfação dos alunos que numa única sessão beneficiaram de uma experiência de leitura, história e ciência. 

Esta divertida e perfumada atividade experimental veio novamente comprovar como a Biblioteca Escolar pode promover a autonomia e as aprendizagens ao longo da vida.









 SALA 1 - 3 de maio de 2023







NÚCLEO DE INICIAÇÃO B - 17 de maio de 2023





De frasquinho na mão e prenda para a Mãe decorada a rigor, foi visível a satisfação dos alunos que numa única sessão beneficiaram de uma experiência de leitura, história e ciência. 

Esta divertida e perfumada atividade experimental veio novamente comprovar como a Biblioteca Escolar pode promover a autonomia e as aprendizagens ao longo da vida.

terça-feira, 2 de maio de 2023

5.º LIVRO DO CLUBES DE LEITURA DO 5.º ANO_2022_23

Decorreram nos dias 2 e 16 de maio de 2023 mais duas relativas ao 5.º livro a explorar nos CLE – Clubes de Leitura na Escola – nas turmas do 5.º A e 5.º E, respetivamente. 

Desta vez a obra foi o livro ‘Missão Impossível’, e veio mesmo a propósito na sequência da última sessão em que se haviam debatido figuras históricas como Fernão Mendes Pinto, Jorge Álvares e São Francisco Xavier. 


A obra ‘Missão Impossível’ de Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada e com ilustrações de Carlos Marques, foi editada pela Fundação Jorge Álvares com vista a ser distribuída pelas bibliotecas de todas as escolas do país, com vista a fomentar o contacto das camadas mais jovens com a história, a cultura e os costumes e tradições da China e nomeadamente Macau. 

De destacar o facto de para esta publicação a Casa-Museu ter autorizado a reprodução de fotografias de duas peças de porcelana da China do seu acervo.


A aventura, recheada de ação e mistério, começa numa biblioteca encantada em Freixo de Espada à Cinta e termina em Lisboa no Museu do Centro Científico e Cultural de Macau. De permeio há viagens no tempo conduzidas por carros de luz até à casa de Jorge Álvares em Patane, algures entre a Índia e a China, quando reinava em Portugal D. JOÃO III e na China o Imperador JIAJING, descendente da dinastia Ming. 

E é precisamente em Patane, por meados de 1552, durante um jantar com figuras ilustres de Portugal e da China, que Jorge Álvares, intrépido navegador e primeiro cronista do Japão, decide oferecer aos seus convidados garrafas de porcelana azuis e brancas encomendadas na cidade chinesa de JIANGXI

O objetivo desta missão, quase impossível, levada a cabo por Rodrigo, Matilde e Luís, é o de descobrir a garrafa que guardaria no interior durante séculos o misterioso “pó de fortuna” com um Ch’i lin pintado em tons de azul forte. Para desvendar o mistério e encontrar o tesouro, os três jovens necessitam de ultrapassar várias provas, do ar, da água e do fogo- e fazer recurso à sua capacidade de dedução e investigação. 

O mais extraordinário da obra é misturar eximiamente factos reais e personagens históricas –  Fernão Mendes Pinto, São Francisco Xavier e Diogo Pereira –  com elementos esotéricos como triângulos de força ou seres lendários como o Ch’i lin. O Ch’i lin é um animal mítico chinês parecido com um dragão com pernas finas, nariz e olhos redondos, e uma haste a sair da testa, quase o equivalente ao unicórnio da cultura ocidental. 

Um outro elemento de interesse é o facto de estas garrafas terem realmente existido e algumas até terem resistido ao tempo. Atualmente há nove destas garrafas espalhadas pelo mundo em museus e casas particulares. 

Em Portugal encontram-se quatro garrafas — uma pertence a uma coleção particular e outras três encontram-se em museus, onde podem ser admiradas pelos visitantes: no Museu do Caramulo, no Museu da Fundação Carmona e Costa, e a que ostenta a figura mítica que é o Ch’i lin pertence à Fundação Jorge Álvares e pode ser admirada no Museu do Centro Científico e Cultural de Macau, que fica na Rua da Junqueira, em Lisboa. 

Como estratégia de exploração da obra e seguindo o exemplo das personagens principais da mesma, os membros do Clube de Leitura, incarnando o papel de perspicazes detetives, aceitaram desempenhar uma missão quase impossível: acertar em todos os desafios lançados por um puzzle interativo criado pela Professora Bibliotecária.

Se querem conhecer mais sobre a história de Portugal e as suas relações com o oriente, não deixem de ler mais uma maravilhosa aventura destas duas mestres da literatura infanto-juvenil. 

No fim, e depois de muito bem lida a obra, cliquem na imagem abaixo e vejam se conseguem vocês também solucionar todos os enigmas propostos. 

E já sabem, de acordo com as palavras sábias do Ch’i lin, “As descobertas exigem esforço por parte do descobridor”.




sábado, 1 de abril de 2023

EXPOSIÇÃO “OS NOSSOS COMPROMISSOS PARA COM O AMBIENTE”

Nas aulas de Cidadania e Desenvolvimento, ao longo do 2.º Semestre, têm-se tratado os temas “Desenvolvimento Sustentável” e “Educação Ambiental”. Foi no âmbito destas temáticas, depois de debatidos o uso excessivo de papel e de plástico, a reciclagem, o desperdício alimentar e outros, que surgiu a ideia de os alunos escreverem um compromisso pessoal para com o ambiente, numa mão desenhada por eles (a sua mão). E, como uma ideia leva a outra, pensámos em fazer árvores com essas mãos. E foi assim que se chegou à exposição patente na galeria Almada Negreiros da escola sede, com a participação das turmas A, B, E, F e G do 5.º ano.

Os alunos gostaram muito desta tarefa, empenharam-se bastante e, sobretudo, têm aprendido como é importante cuidar do ambiente, proteger o nosso planeta.

É de salientar todo o apoio dado pela Equipa da BE/CRE (professoras e funcionárias) na montagem desta exposição.

Professoras

Conceição & Conceição


TURMAS DO 5.º ANO ASSINAM CONTRATO COM O AMBIENTE