domingo, 19 de junho de 2022

VENCEDORES DO CONCURSO DE ESCRITA "CONTOS FORA DA CAIXA"

 Concurso de Escrita Criativa da Semana da Leitura 2022 para o 1.º, 2.º e 3.º Ciclos


No âmbito das atividades da Semana da Leitura 2022, as Bibliotecas Escolares do AE D. Carlos I convidaram os alunos do 3.º e 4.º Anos, 2.º e 3.º Ciclos, a participarem num concurso de escrita criativa em que era pedido aos alunos que desconstruissem uma história tradicional, ou, por outras palavras, contassem uma história às avessas de forma original e criativa. 

Os justos vencedores receberam um livro com uma dedicatória da Biblioteca Escolar e um fantástico diploma. 

Assim sendo, é com muita alegria que informamos que as as alunas Judite Tavares Araújo e Iryna Shapkina, ambas alunas do 8.º A da  E.B. D. Carlos I, conquistaram o 1.º Lugar do 3.º Ciclo relativamente ao Concurso de Escrita Criativa “CONTOS FORA DA CAIXA” com o conto “A PEQUENA SEREIA, ESPUMA DO MAR”. 


“A PEQUENA SEREIA, ESPUMA DO MAR”

Era uma vez uma pequena sereia que se apaixonou por um homem.

Durante uma tempestade, a pequena sereia, de nome Ariel, resgatou o homem que, na realidade, era um príncipe. Já a salvo, o príncipe acordou e viu imediatamente à sua frente aquele ser tão diferente.

Assustada, Ariel voltou para o mar, mas o príncipe, impressionado com tamanha beleza, decidiu que era com ela que iria casar.

Já com a pequena sereia não era bem assim. Ela estava assustada e não era para menos, pois ela acabara de quebrar a regra mais importante do seu mundo – ir para a superfície. Mas o que poderia ela fazer se gostava tanto do reino dos humanos? E agora o seu coração também tinha ganhado um dono.

Então, a pequena Ariel decidiu voltar novamente a terra para ver o belo príncipe. E, na manhã seguinte, encontra Eric, o príncipe sentado numa rocha como se estivesse à sua espera. Assim que a viu, ele levantou-se e aproximou-se da beira de água onde estava Ariel e cumprimentou-a.

Passaram a ver-se sempre e isso deixava-os felizes. Mas, como diz o ditado, tudo o que é bom dura pouco.

Sebastian, um caranguejo cruel espiou-os e decidiu ir contar ao Rei dos Mares que a sua filha Ariel estava a ter um caso com um homem e, por isso, nadou, nadou, nadou até chegar ao seu destino e cumprir o que tinha decidido:

–  Majestade – começou o caranguejo – a sua filha Ariel está a ter um caso com um humano!

– O quê?  Leva-me até ela agora! – Ordenou o Rei dos Mares.

– Sim, Majestade! – Prontificou-se o caranguejo.

E assim foram os dois até ao local onde estava Ariel. Ao chegar, o rei viu, com os seus próprios olhos, Ariel a namorar um humano. Cheio de raiva, o Rei dos Mares aproximou-se e matou o príncipe. Quanto a Ariel, o pai cortou-lhe a língua e transformou-a em espuma do mar. Tudo isto por amar!

 
Judite Araújo e Iryna Shapkina, 8.ºA


É também com enorme alegria que informamos que o aluno  Pedro Marcelo Retré Veiga, aluno do 6.º A da  E.B. D. Carlos I, ganhou o 1.º Lugar do 2.º Ciclo relativamente ao Concurso de Escrita Criativa “CONTOS FORA DA CAIXA” com o conto “Os Três Porquinhos”. 

A partir do conto

 “OS TRÊS PORQUINHOS”

Era uma vez três lobos irmãos. Certo dia, já crescidos, decidiram ir viver cada um para a sua casa. O mais novo fez uma casa com paus, não muito sofisticada. O do meio fez uma casa com tábuas e o mais velho uma casa com tijolos e cimento, investindo muito do seu tempo e dinheiro em tudo o que era necessário. 

Na aldeia onde viviam, morava também um porco conhecido por assaltar casas, devorando toda a comida lá existente. A estratégia dele era fingir ser um urso, vestindo uma máscara, mas todos na aldeia desconheciam a sua farsa.

Um dia, o porco mascarado foi até à casa do lobo mais novo para tentar assaltar a sua casa. Bateu à porta e, como ninguém respondeu, disse alto e de forma assustadora: “Abre essa porta! Já percebi que estás aí! Prepara-te que eu vou-te comer!!”. O lobo, assustadíssimo, fugiu a sete pés para a casa do irmão do meio. O porco aproveitou-se da situação e assaltou a casa, devorando toda a sua comida.

A seguir, o porco rumou à casa do irmão do meio. Bateu à porta e, como ninguém respondeu, disse alto e de forma assustadora: “Abram essa porta! Já percebi que estão aí! Prepararem-se que eu vou-vos comer!!”. Os lobos, cheios de medo, fugiram a oito pés para a casa do irmão mais velho. O porco aproveitou-se novamente da situação e assaltou a casa, comendo tudo o que lhe apareceu à frente.

Enquanto tudo isto se passava, o irmão mais velho dos lobos estava a aproveitar o dia de sol e a estender a sua roupa. De repente, ouve os seus dois irmãos a uivar vindos da aldeia. Ficou surpreendido e abriu a sua porta, deixando os seus irmãos acalmar. Depois de lhes contarem o que tinha acontecido, o irmão mais velho espreitou pela janela e deparou-se com uma imagem surpreendente: o porco sem a máscara colocada, limpando o suor da sua testa, olhando para todo o lado para verificar se não era visto por ninguém e a colocar logo depois de se limpar, o disfarce.


Assim que o porco chegou à casa do irmão mais velho, bateu à porta e, como ninguém respondeu, disse alto e de forma assustadora: “Abram essa porta! Já percebi que estão aí! Prepararem-se que eu vou-vos comer!!”. Os lobos, desta vez sem medo nenhum por já terem descoberto a farsa, em vez de fugirem a nove pés, uivaram bem alto: “AUUUUUU, OINC, OINC, OINC, anda cá porquinho bem cheiinho, estás mesmo com um ar apetitoso! 

Pedro Marcelo Retré Veiga, 6.º A

 Todos os participantes receberam ainda um certificado de participação.

Muitos parabéns a todos os grandes vencedores! 

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